Rainy day...

Tou de volta, depois de um final de semana longe. Não é a primeira vez que eu digo que não gosto de ficar longe daqui, mas o fim de semana foi tenso, mais isso não é importante.
Durante a ultima semana, eu conheci a amiga de uma amigona minha muito especial, e ela, muito inteligente, conseguiu me empurrar uns livros pra ler. Acabou, que os livros eram super trágicos, bem do jeito que eu gosto de tudo! Um não foi lá essas coisas que eu esperava, porque teve, teve, teve história, mas no fim, não deu em nada. Mas “A Marca de Uma Lágrima” foi muito bom! (Cara! Se ligou no fato inédito! Eu li dois livros em menos de uma semana, e eles tinham umas cento e setenta paginas cada um!).
No livro supracitado, o drama é épico: “sofrer de amor’.
É ma história tão linda que não tem como eu descrever pra vocês, mas como agora eu tou com mania de percepção e ler com sensibilidade de músico, eu tirei algumas conclusões dele.
Tudo isso num dia de chuva. Eu não sei se já comentei antes, mas eu tenho uma paixão inexplicável por dias nublados e de chuva. Parece esquisito, mas eles aguçam meus sentidos e fazem com que Two People seja a música tema desses dias, porque tudo termina num final feliz num “Rainy Day”.
Aí e pensei, pensei e pensei. É tão lindo o sofrer de amor da personagem principal do livro, mas ela simplesmente sofre pela pessoa errada, e causa uma dor mortal na pessoa que ela realmente ama. No fim de tudo ela quase morre – se mata melhor dizendo! – por causa da pessoa errada, e no fim, eles (ela e a pessoa certa) vivem felizes para sempre, e sabe onde acontece o beijo apaixonado do final? No jardim do hospital em pleno “Rainy Day”.
Aí, enquanto eu estava pensativo, começou a tocar “The Only Exception”, e como sempre, ela veio com um significado novo.
Eu pensei: “ poxa, será que o meu “Rainy Day” vai chegar?
Daí, eu comecei um monólogo na minha cabeça trevoso:
- Tomara que sim!
- Claro que não! Ta maluco!
- Não tou não!
- Claro que ta, logo agora que você ta numa fase tão boa da vida, você vai estragar tudo?
- Porque estragar? Você mesmo não acha que amar é lindo?
- Acho sim, eu aqui e o amor lá longe...
E eu continuei nessa batalha de pensamentos até que concluí que: o meu medo não é amar, e sim amar a pessoa errada, sofrer pela pessoa errada, tentar me matar pela pessoa errada – não, descarte essa última porque eu amo viver e tenho medo de morrer – sendo que a certa pode estar na minha frente?!
Entende?! Eu posso tar fazendo a maior burrada da minha vida por nada, por isso eu tenho estado tão hesitante, porque eu ainda não achei minha “Only Exception”. Quem sabe um dia num Rainy Day... Enquanto isso?... Eu sou paciente, da pra esperar...

Ps.: esse post ta sem foto só por enquanto, é porque a net num quer colaborar, e não porque eu sou relaxado, mas assim que ela decidir cooperar, eu coloco a foto que eu escolhi, os dois próximos provavelmente vão vir sem fotos, vocês ja sabem porque.