quarta-feira, 24 de março de 2010

Nem tudo é do jeito que a gente quer...


Galera, esta é minha primeira postagem, espero que agrade.
Hoje eu aprendi de uma forma nada agradável que nem tudo na vida é do jeito que a gente quer. Dêem uma olhada.
Na semana passada, nossa professora de português, literatura e redação, passou um trabalho: Uma entrevista com o tema: "Meu Mundo Walter Francklin". A professora ia sortear quem nós deveríamos entrevistar: um professor, um diretor, etc. Nosso grupo vai entrevistar o diretor. Bom, adiamos o planejamento até hoje cedo, na hora em que a professora pediu para dar uma olhada em nosso questionário. Eu formulei as perguntas de uma maneira bem básica, mas de maneira que englobasse todo o contexto que ela pediu. Normalmente isso não acontece, mas hoje, eu não faço idéia do porque, o resto do grupo quis olhar o questionário. Eu mostrei e eles decidiram fazer modificações (:O), alegando que o trabalho não era só meu e que todos deveriam opinar. Nossa, como eu amaldiçoei o interesse deles logo hoje! fiquei extremamente incomodado, pois não sou muito receptivo à idéias contrárias as minhas. Mas como as coisas não tem estado fáceis pra mim em casa, com os amigos e com outras coisas que vão ficar pra outras postagens, eu estava realmente sem saco, sem vontade e sem ânimo pra discutir minha vontade. Decidi conversar com minha professora. Ela me disse que ela me entendia, porque na minha idade ela era assim como eu sou hoje. Não me entendam mal, não é por que eu sou egoísta ou muito cheio de mim, mas é que eu sou extremamente perfeccionista, então, se alguma coisa vai contra meu contexto, contra tudo o que eu planejei e principalmente pelos motivos errados, puxa, isso me incomoda extremamente. Havia perguntas que eles acrescentaram, que eram de certa forma invasisvas (realmente não sei como se escreve isso) e quando eu as vi, nosso Deus! Fiquei extremamente desgostoso, até mesmo porque, no fundo no fundo, o objetivo de tais perguntas era simplesmente constranger o entrevistado, mas a professora felizmente tornou-as menos invasivas e inapropriadas. Mas o que ela disse que mais me marcou foi: "Zéh, eu te entendo, sinceramente, mas na vida, nem tudo é do jeito que a gente quer, mas nós temos que aprender a lidar com as diversidades de opiniões, porque esse é um trabalho em grupo. O que deve prevalecer é a opinião do grupo, e não só a sua. Num trabalho individual futuro, o que vai contar é o que você quiser fazer, mas agora, infelizmente, o que tem que prevalecer é a vontade do grupo como todo, e você tem que se esforçar, pra pelo menos se adaptar a isso". Eu simplesmente, mesmo contrariado, com meu orgulho ferido e extremamente incomodado, tive que aceitar, porque no fundo eu sabia que eu querendo ou não, ela estava certa. Me vi obrigado concordar, e a partir de agora, me esforçar pra que eu consiga aceitar melhor a opinião dos outros.

Espero que vocês tenham gostado.
Logo eu estarei de volta com uma nova postagem
Abraços,
Zéh

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